segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Novo Laboratório


Na última quinta - feira (13/12/2007) a Segato do Brasil inaugurou o seu novo laboratório, agora com muito mais espaço, mais bancadas e aparelhos, possibilitando a equipe técnica a melhor condição de testar os materiais básicos da composição do piso (granulometria, umidade, resistência...), averiguar o piso pronto (abrasão, dimensional, ruptura...) como também desenvolver os novos produtos que estão sendo lançados. Com esse novo laboratório o cliente estará muito mais seguro de que está adquirindo um produto aprovado pelo controle de qualidade em todas as etapas de fabricação e de que a Segato investe no piso que produz para cada vez mais garantir o melhor produto.
Boas obras.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Descascando pepinos I


Um amigo leitor deste blog fez a seguinte questão:
Tenho um cliente que usou o piso marmorizado em placas em sua loja e o piso apresenta peças quebradas pelo trafego de empilhadeira. O que ocorreu?

Para o trafego de empilhadeiras o piso marmorizado deve ter um assentamento perfeito, não pode ocorrer vazios na argamassa de assentamento ou entre ela e a placa. O peso da empilhadeira ultrapassa 3,5 toneladas e trafega com cargas acima de uma tonelada e pontos ocos estão sujeitos a quebras.
O traço da argamassa deve ser de 1: 3 de cimento e areia média lavada.
Essa argamassa de assentamento tem que estar com espessura entre 3 e 4 cm para que haja a ancoragem da placa e não ocorram afundamentos devido à espessura elevada da argamassa. Em espessura menor o piso não penetra o suficiente na argamassa devido à compactação da mesma, e em espessura elevada, como a argamassa é tipo farofa, vai faltar compactação na parte inferior e com o peso da empilhadeira irão ocorrer movimentações indesejadas.
O contrapiso deve ser projetado para a carga em uso, e não pode sofrer oscilações de níveis entre quadros desse contrapiso para não ocorrer esmagamento das bordas das placas de piso. Lembramos da importância de um projeto estrutural e executivo para o contrapiso.
Depois de enviada a resposta com um resumo do acima exposto, nosso amigo descreveu que o piso foi realmente assentado em argamassa com espessura elevada e que em alguns pontos em que a placa foi removida a argamassa está dissolvendo como areia.
Combinamos uma visita à obra, pois a mesma será ampliada.
Estamos à disposição para qualquer esclarecimento, podendo usar o item de comentários abaixo ou no e-mail: inglessanchez@gmail.com
Boas obras.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Um convite para você



http://www.segatopisos.com.br/ , cliquem nesse link e vejam as várias opções de pisos que a Segato produz, vejam também as informações técnicas, obras executadas e outras opções para uma navegação bem interessante.
Boas obras

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Por que Marcopiso?


Muita gente já me perguntou por que o piso marmorizado também é chamado de Marcopiso.
Marcopiso é uma marca que ficou tão famosa que apelidou o produto, como é o caso da Gillette para lamina de barbear, Danone para iogurte, Makita para serra mármore e outras.
Esta marca provém do pioneirismo do sr. Marcollini proprietário do grupo Marcovan que na época montou na Pavuna, Rio de Janeiro uma das primeiras indústrias de piso marmorizado e batizou o piso de Marcopiso. A indústria foi vendida para o sr. Heitor Tomasinni da Granimat e depois para o sr. Clovis Torres da Etergran e, por ultimo o sr. Vagner Suba da Unipiso.
Toda fabrica de piso marmorizado, produz o mesmo material, cada uma com sua marca em processo industrial semelhante, porém todas as marcas acabam sendo apelidadas de Marcopiso.
Sou representante da Segato do Brasil e produzimos pisos para ambientes internos e externos e, nossos clientes estão sempre convidados a utilizar o “marcopiso” da Segato.
Boas obras.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Outro sucesso de inauguração




Ontem (7/11/2007) inaugurou mais um shopping com piso Segato, construido pela Racional Engenharia, o Shopping Metrô Itaquera abriu as portas para o público e foi imediatamente transformado em um verdadeiro formigueiro humano, com enormes filas para entrar nas lojas ou comprar algo na praça de alimentação. O sucesso foi tanto que levei quase 15 minutos para tirar uma foto de um trecho do piso, mesmo assim apareceu varios "pezinhos".

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Revezamento de clientes

Na última terça feira (30/10) inaugurou mais um shopping com piso Segato, o Bangu Shopping administrado pela Aliansce foi aberto ao público e, conforme nota no jornal Extra, 250 mil pessoas foram a inauguração e tiveram que fazer um revezamento de clientes. O piso Segato aplicado foi batizado por 500 mil solas de calçados e está a toda prova para muitos anos de utilização. Aguardamos novas inaugurações com todo esse sucesso. Boas obras.

Supermercado do futuro

Vejam no link http://tecnologia.ig.com.br/supermercado_fut.html a loja do Grupo Pão de Açucar localizada no Shopping Iguatemi, não deixem de clicar na camera e fazer um tour pela loja apresentando toda a tecnologia de ponta aplicada nos carrinhos, nas gondolas, nas balanças, nos quiosques eletrônicos e etc.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Obras


Na última quinta feira (25/10) foi inaugurado o Santana Parque Shopping, shopping da General Shopping Brasil construído pela Construcap que utilizou aproximadamente 10.000m² de piso da Segato do Brasil. O sucesso da inauguração movimentou toda a região. O projeto de paginação do piso desenvolvido pela Lopes Dias Ateliê de Arquitetura utilizando piso branco com tabeiras em cores leves deixou ambiente claro e aconchegante, com uma maravilhosa inserção de mármore na praça central e nas entradas que alavancou ainda mais a beleza do piso.
Outras obras com piso Segato estão em execução, o Shopping Metrô Itaquera, a revitalização e ampliação do Shopping Paulista, a revitalização do Morumbi Shopping, o Extra Guarulhos, a revitalização do Barra Shopping – RJ, a Universidade Anhembi Morumbi, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, reformas nos Extras Aricanduva, João Dias, Sabará, Abolição, Amoreiras e Tijuca, Shopping Juiz de Fora, Novo Shopping Osasco, que estão sendo atendidas com parceria, qualidade e precisão.
Este ano também foram concluídas com plena satisfação dos clientes obras como Confecções Shoulder, Ampliação Extra Ricardo Jafet, ampliação Mogi Shopping, piso externo Shopping Interlagos, reformas do Extra Diadema e do Extra Paralela, Supermercado Dia, Shopping Bangu. Como pode ver, não só supermercados e shoppings como também os segmentos de obras industriais, hospitalares, escolares estão utilizando cada vez mais e com sucesso o piso marmorizado Segato. O que nos estimula a oferecer sempre e cada vez mais produtos e atendimento que exceda os desejos de nossos clientes, principal foco de nosso trabalho.
Boas obras

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Prevenção de perdas em piso marmorizado


Quanto mais diminuirmos a perda, melhor resultado financeiro a obra terá.
O primeiro passo é a conscientização do pessoal da obra do valor unitário de cada placa, se cada funcionário souber quanto custa cada placa eles aumentarão o cuidado para evitar a perda.
Se na descarga do piso puder manter o piso empaletado, fazendo a descarga com empilhadeira e se possível transportar esse piso empaletado até o local de aplicação com a própria empilhadeira ou com carrinhos hidráulicos evitando assim a manipulação das placas diminui sensivelmente as perdas. Procure não empilhar os paletes para que o piso que esteja mais próximo do solo não seja sobrecarregado.
Caso não seja possível o acima exposto, descarregar o piso manualmente com cuidado e paciência, pois a pressa é amiga das perdas, estocar o piso sobre os paletes em solo plano, e transportar o piso em carrinho plataforma sem sobrecarregar e cuidar para que o piso não caia do carrinho. Cuidado com rampas, degraus e curvas.
Na colocação, evitar que a argamassa esteja com espessura menor que 2,5cm, pois quando o piso é batido a argamassa enrijece quebrando a placa, a marreta de borracha também não pode ser muito dura se não, pedra dura tanto bate até que quebra.
Nos arremates, procurar cortar uma placa já danificada, ou tentar fazer um reaproveitamento da parte serrada para arrematar outro local. Jogar fora somente o retalho que temos a certeza que não poderá ser reaproveitado.
Evitar que o piso assentado possa ser danificado, isolando as áreas recém assentadas evitando a passagem de pedestres e máquinas. Evitar derramamentos de óleos, solventes, tintas, assim como não depositar madeiras e sacos de cimento em cima do piso. Use sempre rampas para subir equipamentos no piso evitando as quebras de bordas.
Trocas de ultima hora devido à alteração de projeto também aumentam as perdas e diminuem a qualidade final do piso.
Ninguém gosta de perder e o custo final baixo espelha a qualidade da execução.
Boas obras.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Shopping em 1957

Vejam como era um Shopping em 1957

http://www.youtube.com/watch?v=jskBw1c_lrg

Click no link acima e vejam imagens muito legais de um shopping em funcionamento no ano de 1957, é curioso e divertido.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Rejunte bom tem colaboração


Quando executamos trocas de pisos ou reformas em supermercados e shoppings em funcionamento, muitas vezes o rejunte não fica com uma boa qualidade devido à precipitação na limpeza do piso com utilização de água.
O tempo de cura do rejunte que permite uma lavagem é de 48 horas, antes deste tempo, a limpeza deve ser executada apenas com mop pó.
A lavagem antes deste tempo causa variação nas propriedades do rejunte, mudando o fator água cimento refletindo em patologias de rejunte como rebaixamento precipitado devido ao desgaste por abrasão ocasionado pelas máquinas de limpeza, o “apodrecimento” do rejunte que “esfarela” e solta da junta com facilidade, ou até a remoção total do rejunte quando ele está recém aplicado.
Na lavagem, usar somente detergente neutro diluído, pois outros produtos ou mesmo o detergente com uma mistura mais concentrada pode contaminar o rejunte.
A equipe de limpeza sempre deve ser alertada para não ocorrer o acima exposto, a sinalização da área rejuntada ou até mesmo uma proteção evitando a lavagem dessa área é aconselhável.
O polimento do piso deverá ser feito no mínimo após 72 horas da aplicação do rejunte, o fabricante sugere 5 dias, porém com os cronogramas cada vez mais apertados, quase sempre esse prazo é diminuído, o que pode causar um rebaixamento do rejunte. Maquinas politrizes diamantadas são menos agressivas ao rejunte que as maquinas com esmeril podendo antecipar em um dia a sua entrada no polimento observando sempre o nivelamento do rejunte com o piso.
O enceramento de proteção deve ser feito sempre imediatamente após o polimento final para não permitir que o rejunte absorva sujeira e fique com aspecto de encardido. Para isso a equipe de limpeza deve ser avisada com antecedência para providenciar os materiais e funcionários necessários.
Uma obra onde os executores da mão de obra do piso estão entrosados com a equipe de limpeza e há colaboração entre eles, a qualidade final do rejuntamento estará sempre em evidência.
Boas obras.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Umidade no rejunte



È relativamente frequente em piso marmorizado, principalmente quando recém executado o aparecimento de umidade no rejuntamento, embora não seja grave e a patologia desaparecerá com a secagem total, durante o período que se apresenta, causa uma aparência indesejada. Essa umidade aparente é devido à umidade acumulada no solo ou na laje, no contrapiso e na argamassa de assentamento que por percolação atinge o rejunte. A umidade sempre procura sair pelo lugar mais fácil, por isso que sai através do rejunte e não da placa de piso que é muito mais compacta e impermeável.
A visualização dessa patologia é caracterizada quando o rejunte tem aparência de molhado e pode até ficar escurecido pela poeira que “gruda” nessa umidade.
Para evitar essa patologia devemos tomar os seguintes cuidados na execução:
a) Isolar corretamente o solo do contrapiso.
b) Evitar concreto com alto fator de água /cimento no contrapiso.
c) Evitar que o contrapiso ou a laje possa acumular muita água, caso isso ocorra devemos dar um prazo para a secagem antes do assentamento.
d) Dar o prazo da secagem natural do concreto do contrapiso antes de assentar o piso
e) Não assentar piso com areia apresentando alto teor de umidade.
f) Não exagerar ao regar água na argamassa de assentamento.
g) Não assentar piso em área descoberta.
h) Evitar que caia água no piso antes do rejuntamento, e caso ocorra, de um prazo para iniciar a fase de rejunte.
i) Não rejuntar o piso com menos de 24 horas do assentamento.
j) Não deixar acumular água sobre o piso.

Porém, se algum desses cuidados não foi tomado e a patologia for apresentada, o tratamento é manter limpo o local com utilização mais intensa de mop pó, lavar o piso somente com detergente neutro diluído quando a poeira “grudar” na umidade, se possível ventilar o local e aguardar a secagem, cujo prazo irá variar de acordo com a “quantidade” de água acumulada, podendo atingir até alguns meses.
Deixar o piso sem o enceramento (impermeabilização) parece ser um modo de apressar a secagem, porém, o piso ficará desprotegido e poderá ser manchado se algum produto cair sobre ele, portanto, não compensa correr esse risco.
Quando a umidade desaparece, não deixa vestígios e o piso fica com a mesma apresentação de onde não ocorreu essa patologia, mas os cuidados devem ser tomados para evitar desgastes desnecessários.
Boas obras.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Importância do projeto


Um projeto para a execução de piso de concreto é fundamental para um bom resultado, e tão importante quanto o das outras estruturas. Antigamente quando falava em piso de concreto logo vinha a idéia do concreto "fck 180", espessura de 10 a 15 cm com uma tela “jogada” entre duas camadas desse concreto, em uma pista de 4m de largura adensados com vibradores de imersão e régua vibratória e serrado no outro sentido, quando muito serrava as juntas de construção e colocava isopor nos pilares e paredes para junta de encontro. O acabamento era feito com “discão” e “bambole” na maioria das vezes elétricos.
O resultado quase sempre era de um piso ondulado, com variações de níveis, de baixa resistência e o pior, com muitas patologias.
Com a modernização dos equipamentos e mobiliários industriais, gerou a necessidade de um piso com alta tecnologia aplicada o que fez vários engenheiros a se dedicarem a estudar e desenvolver métodos, processos, materiais e projetos para que os pisos se comportem da forma desejada.
O projeto do piso vai desde o estudo do solo, materiais e granulometrias da base, traço do concreto com alternativas de tipos de cimento, aditivos, adição de fibras, protenção, posicionamento de telas, espaçadores, barras de transferências, juntas, tipo de acabamento, espargimento de agregados finos, endurecedor de superfície, largura da pista, espessura e etc.
Sendo um piso de concreto acabado ou um contrapiso para receber um revestimento, com um projeto o executor vai ter todas as diretrizes para desenvolver a execução com respaldo técnico e não apenas com experiências anteriores.
Quase a totalidade das empresas de engenharia projetistas de piso, são também consultoras e fiscalizadoras fornecendo ao contratante a garantia da técnica, a tranqüilidade de que o piso está sendo bem executado, como também a solucão para imprevistos.
Lembramos também que o custo do projeto é muito baixo em relação ao custo da obra e pode gerar uma economia muito maior de dinheiro, de tempo e de dores de cabeça.
Boas obras.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Alta Classe em Piso Branco





Observamos, por um grande volume de obras, que a tendência do mercado atual arquitetonicamente falando é de projetos com piso branco.
Imaginem a claridade, a amplitude e asseio do piso branco com a nobreza da exposição do mármore serrado.
O piso Segato Branco, é composto de peças de mármore branco extraído de jazidas especiais em pequenos blocos de pedra, selecionados e serrados em fatias de aproximadamente 1 cm de espessura e aplicados artesanalmente um a um na fase de prensagem do piso originando uma perfeita distribuição no ladrilho.
Nomeado com a referência 20161, esse piso é curado por 10 dias na fabrica para ser transportado ao destino final, com a aparência e qualidade sempre apresentadas nos pisos da Segato.
As características físicas e mecânicas são as mesmas dos demais pisos da Segato, nas dimensões 40x40x3cm, podem compor com os pisos em cores das linhas Granazzo e Segato resultando em projetos com paginações espetaculares.
O requinte e a sofisticação desse piso valorizam o ambiente, dando aquele toque de classe que a elegância do mármore transfere ao projeto.
Boas obras.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Piso Industrial de Alta Resistência em Placas


Uma opção ideal para pisos de indústrias alimentícias, farmacêuticas, têxteis e vários outros segmentos que necessitam de piso de alto desempenho. Um piso em placas de 40x40x3cm, composto com agregados minerais de piso industrial (basalto, quartzo, outros materiais de alta dureza), com reforço na camada inferior (gross), que depois de assentado e polido os agregados ficam visualmente aparentes emprestando uma nobreza ao piso e apresentando uma planicidade visual espetacular, com a vantagem de ser mais flexível absorvendo as pequenas deformações da estrutura, com facilidade de reposição em caso de mudanças de lay out e podendo ter a opção de ser resinado ou encerado dependendo da finalidade a ser usado.
Esse piso causará uma beleza arquitetônica ao projeto transformando galpões em ambientes de trabalho onde o bem estar é ativado aumentando assim a capacidade produtiva.
A Segato do Brasil, empresa que sou representante comercial, produz pisos da linha industrial Rewin com as características acima expostas e que já forneceu para diversas indústrias de varias atividades tendo comprovação de desempenho, durabilidade e resistência.
Boas obras.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Fabricando o piso


Uma das perguntas mais frequentes que meus clientes fazem é: Como o piso marmorizado em placas da Segato é produzido, então, vamos a seguir descrever de forma sucinta o processo de fabricação.
O piso tem duas camadas, a face aparente e a camada inferior.
A face aparente é a camada superior, também chamada de camada rica, com textura lisa ou em relevo, colorida ou não de argamassa composta de cimento cinza ou branco, agregados minerais, aditivos e água, com mínimo de 10 mm de espessura.
A camada inferior, também chamada de gross ou biscoito, é a parte do ladrilho que é destinada ao assentamento, com cerca de 2 cm de espessura, composta de cimento, pó de pedra e areia.
A produção do piso é feita em equipamentos de origem italiana que prensam e ao mesmo tempo vibram o piso.
A argamassa para a face superior é dosada em equipamentos dosadores, misturada em misturadores tipo betoneira e “despejada” no fundo da forma (quadro) da prensa. A argamassa da camada inferior é dosada e misturada a seco, tipo farofa, e “despejada” sobre a camada da face superior e assim o piso é vibrado e prensado. Notem que o piso é produzido ao contrário, e o embolo da prensa é aplicado sobre a camada inferior seca, de modo que na prensagem a água da camada rica percola para o gross unindo as duas camadas de forma monolítica. Notem também que a camada inferior não é uma forma de economizar material e sim um material que permite a prensagem, pois sem ele a pressão da água da camada rica não permitiria a prensagem nesse equipamento.
Após a prensagem o piso é extruzado do quadro da prensa, acomodado em grades e encaminhados para cura úmida.
Depois da cura úmida o piso é semi-polido, ou melhor, desbastado, em politrizes industriais e embalados em paletes para futuro transporte à obra.
Simples não? Boas obras.

domingo, 26 de agosto de 2007

Falando em acessibilidade





Atualmente, a preocupação em projetos com a acessibilidade está cada vez mais intensa, as pessoas portadoras de deficiências estão cada vez mais integradas e necessitam de facilidades para sua locomoção.
A necessidade de regulamentar o acesso a edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos, levou a publicação por parte da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – da NBR 9050. Esta norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação às condições de acessibilidade.
Para as calçadas, a norma estabelece parâmetros para uso de sinalização tátil de alerta e tátil direcional. A sinalização de alerta deve ser utilizada para indicar a presença de obstáculos, alterações de direção ou do nível do piso. A sinalização direcional deve indicar, de forma segura, o caminho a ser percorrido.
Na emissão da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – do CREA – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, fazemos a declaração de que as atividades assumidas na ART estão atendendo as regras de acessibilidade previstas nas Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT e o Decreto nº. 5296/2004.
A Segato do Brasil, empresa que sou Representante Comercial, produz os pisos Tátil Alerta e Tátil Direcional nas dimensões 40x40x3cm em placas cimentícias vibroprensadas, com relevos dimensionados de acordo com a Norma, com durabilidade e resistência ao desgaste elevada, fornecendo ao projeto a importância da acessibilidade.
Inclusão social é o caminho certo para o futuro promissor.
Boas obras.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Falando em juntas


Um bom projeto de juntas protege o piso das fissuras ocasionadas por movimentações estruturais e movimentações do próprio piso (carregamento, variações térmicas, etc.). O projeto das juntas de dilatação, de construção e serradas em um piso de concreto acabado ou em um contrapiso para algum acabamento é feito por um engenheiro de estruturas.
Na execução de um piso marmorizado em placas, devemos atentar às juntas projetadas no contrapiso, sendo as mesmas espelhadas para o piso acabado, sob pena de ter o piso fissurado.
As juntas de dilatação são as principais, estas deverão ser transportadas do contrapiso para o piso acabado, com a mesma espessura da projetada no contrapiso ou na laje, geralmente colocamos cantoneiras de alumínio ou perfis metálicos para dar acabamento, reforçar as bordas e acomodar o material selante flexível que dará o acabamento.
Na colocação do alumínio devemos tomar o cuidado para que um pano de piso permaneça completamente isolado do outro pano de piso, pois caso caia algum material dentro da abertura da junta, pode comprometer a eficiência da mesma e as movimentações, em vez de serem absorvidas pela junta, poderão ser transportadas para outro local causando trincas e fissuras.
Outro cuidado na colocação do metal é que o piso fique perfeitamente nivelado com o metal, pois se houver sobreposição, o que ficar mais alto sofrerá impactos e ou amassará o metal alterando a espessura da junta ou ocorrerá erosão da borda do piso.
O material que dará acabamento à junta deverá ser selante para evitar penetração de líquidos, flexível para absorver as movimentações, ter aderência lateral para não destacar com as movimentações e resistente para permanecer com as condições anteriores por longo período.
Em pisos marmorizados em placas colocados em grandes áreas como hipermercados e lojas de varejo colocamos juntas plásticas a cada 4,02m (10 placas) para dar mais flexibilidade ao piso. Convém que o contrapiso também tenha suas juntas de construção projetadas nessa dimensão ou em múltiplos dela para que as juntas plásticas coincidam com as juntas de construção evitando pontos de fissuras.
Por ser em placas, o rejunte do piso marmorizado absorve as pequenas movimentações evitando fissurar a placa, e, caso haja alguma fissura no rejunte é fácil executar a recomposição.
Como se pode ver, a qualidade dos materiais, os cuidados na execução, e bons projetos estruturais evitam muitas patologias que apareceriam no acabamento, por isso é sempre conveniente a contratação de pessoal especializado para cada tipo de serviço, garantindo a qualidade final da obra.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Trocando o piso de um shopping em funcionamento


Como existem shoppings com 10, 20 e até com mais de 30 anos, e os conceitos arquitetonicos mudaram, muitos deles estão revitalizando e trocando o piso pelo marmorizado da Segato do Brasil.

O que parece uma missão impossível, as trocas estão sendo realizadas com sucesso e para que o sucesso aconteça, são necessários alguns cuidados para que o shopping continue operando sem maiores danos.

Antes de mais nada devemos preparar as proteções para as lojas, para o piso recém demolido e para o piso recém colocado.

Para proteção das lojas devemos "embrulhar" toda a fachada com lona plástica e colocar panos em todas as frestas. Devemos prever também barreiras de proteção para poeira com lona plástica cercando a área de trabalho, como também proteção do forro com lona transparente para não prejudicar a iluminação.

Tablados de madeira deverão ser confeccionados para serem colocados após a demolição do piso. Devemos prever carpete ou manta vinílica para fazer um acabamento menos rústico ao tablado.

Com isso, podemos dar início a obra.

1ª etapa
  • Assim que o shopping fechou e os clientes e lojistas saíram, isolamos a área que vai ser demolida nessa noite com as barreiras de proteção de poeira, em seguida envelopamos as lojas que estão dentro dessa área, como também protegemos o forro.
  • Depois de verificarmos a qualidade do serviço acima, podemos iniciar a demolição do piso.
  • Todo entulho produzido deve ser retirado do mall e colocado em local apropriado. Os carrinhos que retiram o entulho deverão ser cobertos para não espalhar sujeira pelo caminho.
  • Colocamos os tablados bem nivelados com o piso remanescente e bem fixado de modo a não ter pontos onde as pessoas possam tropeçar.
  • Colocamos o carpete bem esticado para evitar tropeços.
  • Liberamos a área para o shopping operar.
2ª etapa
  • Na segunda noite, isolamos a 2ª área a ser demolida conforme etapa anterior fazendo o processo completo de demolição e retiramos o tablado da noite anterior para a colocação do piso. Os carrinhos que trazem massa para a colocação devem estar protegidos com lona, e os mesmos poderão retirar o entulho da nova etapa fazendo uma logística.
  • O processo de colocação é o mesmo da postagem do dia 2/7/2007
  • Após a colocação forramos o piso com lona plástica e colocamos chapas de compensado para a proteção do piso e forramos também com carpete liberando para a operação do shopping, o tablado da noite anterior será recolocado na demolição dessa noite com as devidas retificações.
3ª etapa
  • Repete - se as etapas anteriores dando continuidade a reforma do piso e nesta etapa vamos rejuntar o piso colocado conforme postagem do dia 10/7/2007.
  • Antes de rejuntar verificamos se alguma placa se desprendeu com o tráfego de pedestres, recolocando - a de imediato.
  • Protegemos o piso novamente com as chapas de compensado e carpete e liberamos para o shopping operar. Esta proteção pode ser retirada após 24 horas e reutilizada.
4ª etapa
  • Depois de algumas etapas acima já teremos uma boa área para começar a raspagem sem interromper a continuidade dos processos anteriores.
  • Nesta fase também devemos fazer as proteções para que a lama do polimento não entre nas lojas e nem respingue nas fachadas como também a proteção da poeira ocasionada pelas lixadeiras manuais.
  • Após a raspagem faremos o estuque do piso conforme postagem do dia 10/7/2007
  • Devemos prever o prazo para cessar a estucagem para que o estuque esteja seco quando o shopping abrir para os lojistas.
5ª etapa
  • Polimento final e enceramento, sempre com as proteções.
Nota - se que a troca do piso é um processo contínuo e estaremos em uma mesma noite executando as 5 etapas ao mesmo tempo, cada etapa liberando frente para a outra na sequência.
As manutenções diárias deverão ser feitas no piso encerado e quando terminar as obras deverá ser feita a remoção de todo o enceramento anterior e fazer uma implantação do sistema de enceramento definitivo.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Trocando o piso de um supermercado funcionando


O desgaste do piso existente, mudança de lay out, mudança de bandeira, concorrência, aumento de faturamento, revitalização, enfim, vários fatores motivam um supermercado á substituição de seu piso por piso marmorizado. Muitos acham que a loja tem que fechar para trocar o piso, porém, se a loja tiver um tamanho acima 1000m² que permita isolar uma área mínima de 300m² pode continuar continuar operando; lógico que causará alguns transtornos como toda reforma, mas, a continuidade do funcionamento compensa o fechamento por um período relativamente longo. O impacto de um piso novo moderniza a loja e causa bem estar ao cliente que permanece mais tempo na loja e acaba comprando mais.
O processo de execução da obra tem que causar menos impacto possível ao cliente, portanto a maioria dos serviços são executados no período noturno.
A liberação da área é feita com a remoção e deslocamento de gondolas e mercadorias o que pode ser feito retirando alguma linha de gondolas e estreitando os corredores. A área de check out deve ser liberada em partes, prever também mudança temporária de balcões de atendimento como padarias e etc.
A área de trabalho tem que ser isolada com tapumes e lonas com bloqueadores visuais e de poeira, pois, como o sr. Abílio Diniz disse uma vez, cimento e alface são coisas que não combinam.
O piso existente pode ser demolido ou simplesmente fresado dependendo do tipo de piso e da flexibilidade para aumento de nivel do piso novo. Ambos serviços serão feitos à noite enquanto a loja estiver fechada pois o barulho é de alta intensidade. A remoção do entulho será feita em seguida.
A colocação, rejuntamento, raspagem, estucagem e polimento do piso marmorizado é feita de forma padrão conforme postagens anteriores desse blog (ver 2/7/2007 e 10/7/2007). Após o polimento é necessário um enceramento de proteção que pode ser feito apenas com selador ou se desejar também com alguma camada de cera, processo esse, apenas para proteção e que será removido para o enceramento final.
Após a secagem do enceramento de proteção a loja remanejará as gondolas e mercadorias para a área de piso novo liberando outra área para a retomada do processo de isolamento, seguido essa linha até a troca total do piso. Para um bom resultado final é necessária a manutenção diária de limpeza dos pisos.
O prazo de execução desde a área liberada até a entrega do piso encerado está em torno de 12 dias, podendo variar conforme condições de acesso, horário de trabalho e interferência de outros empreiteiros no caso de reforma geral (forro, iluminação, lógica, tubulações e etc.). Como se pode ver o bom planejamento de mudança temporárias de lay out e cronograma de obra liberando maiores áreas aceleram todo o processo.
Após a troca total do piso da loja, é feita a remoção do enceramento de proteção com removedor de cera e enceradeira com disco de remoção e faz - se a implantação do sistema de enceramento conforme postagem anterior nesse blog (ver 16/7/2007).
Em um curto período de reforma a loja estará revitalizada, os clientes mais satisfeitos, o ambiente mais agradável e as vendas aumentando.

Na próxima postagem falaremos sobre troca de piso em shopping centers em funcionamento.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Regulamentação de calçadas


Andar por calçadas regulares, bem cuidadas e seguras é desejo de todo mundo e uma prova de respeito ao próximo.
A Prefeitura da Cidade de São Paulo está fazendo um excelente trabalho em relação à calçadas com o projeto passeio livre.
O projeto passeio livre tem por objetivo a implementação de um novo conceito de passeio público, padronizando as calçadas, organizando a localização do mobiliário urbano e garantindo a livre circulação de pedestres e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Foi criado o decreto 45904/05 que estabelece as normas de acessibilidade, as dimensões e materiais adequados para implantação das calçadas. Para efeitos do disposto neste artigo, consideram- se aprovados para o pavimento do passeios os seguintes materiais:
1) Concreto pré - moldado ou moldado "in loco" com juntas ou em placas, acabamento desempenado, texturizado ou estampado.
2) Bloco de concreto intertravado.
3) Ladrilho hidráulico.
veja o site www.prefeitura.sp.gov.br/passeiolivre
A Segato do Brasil, empresa que sou representante comercial, fabrica os pisos da linha Rústico e da linha Antiderrapante que atendem o decreto por ser um ladrilho hidráulico de alta resistência, com dimensões 40x40cm e com acabamentos, cores e relevos diferenciados que enobrecem o projeto da calçada. Os pisos da linha Tatil garantem a acessibilidade a pessoas com deficiências.
Veja o site http://www.segatopisos.com.br/
Nas cidades brasileiras, devido a aspectos econômicos e culturais, a grande maioria das pessoas utiliza o transporte público e as calçadas para se locomoverem. Calçadas bonitas valorizam os imóveis, alavancam o "comercio de rua", convidam as pessoas para um passeio, causam bem estar, transformam a paisagem urbana incentivando o turismo e com a acessibilidade garantida é um fator de inclusão social.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Tratamento e manutenção de piso marmorizado


Um dos pontos mais delicados do piso marmorizado é o tratamento final e manutenção, pois é o que vai resultar na aparência final do piso, então, venho a seguir reproduzir este item do manual técnico da Segato do Brasil.

1) Limpeza
Terminado a etapa do polimento, lavar o piso com detergente neutro para corrigia o PH do mesmo e enxaguar bem, retirando todos os resíduos do polimento.
Secar vigorosamente a área a ser tratada e aguardar no mínimo 1 hora. Caso a área não esteja totalmente seca poderá ocorrer o efeito "powdering" ao passar o selador e cera.
Isolar totalmente o local impedindo o tráfego.

2) Enceramento


  • Aplicar de 3 a 4 demãos (ou conforme orientação do fabricante do produto) de selador acrílico em intervalos de pelo menos 45 minutos.

  • Em seguida aplicar de 3 a 4 demãos (ou conforme orientação do fabricante) de impermeabilizante (cera) em intervalos iguais à do selador.

  • Os intervalos acima especificado podem variar de acordo com o local de aplicação e o clima.

  • Liberar para tráfego somente após secagem total do tratamento.

3) Manutenção e Conservação


A manutenção é fundamental tanto para conservação e beleza, quanto para o aumento da durabilidade e sucesso da implantação.


Materiais necessários:



  • Detergente neutro;

  • Removedor;

  • Selador Acrílico;

  • Cera acrílica impermeabilizante.

3.1) Manutenção Diária


A manutenção diária do piso deve ser feita da seguinte forma:



  • Com uso do mop pó, retirar toda a sujidade depositada na superfície do piso. A eficiência do mopeamento diário garantirá maior durabilidade do tratamento do piso;

  • Lavar o piso com detergente neutro diluído (conforme indicação do fabricante), utilizando máquina auto lavadora ou enceradeira com disco de bege ou branco (de lavagem) ou mesmo com a utilização de mop água;

  • Enxaguar bem e secar, sem deixar resíduos do produto;

  • Após limpeza do piso pode - se lustrar usando máquina High Speed para realçar brilho sem aplicação de cera. O uso deste tipo de máquina não é obrigatório, contudo facilita o trabalho cotidiano, realça o brilho do piso e aumenta a durabilidade do tratamento.

3.2) Periodicidade do tratamento


Faz - se necessário o enceramento do piso, para repor o que foi desgastado pelo tráfego e pela manutenção diária, sempre que observado a falta de brilho. a periodicidade desta reposição deverá ser feita de forma visual, quando se observar a falta de brilho no piso.



  • Aplica 1, ou se necessário 2, demãos de cera acrílica impermeabilizante;

  • Em áreas de alto tráfego esta periodicidade pode se dar de 1 a 3 vezes por mês.

  • A aplicação da cera deve ser efetuada depois que o procedimento de limpeza de toda área for concluída. O tráfego aos locais de manutenção deve ser interrompido e somente liberado após secagem completa da cera.

3.3) Remoção e reimplantação do tratamento


A remoção das diversas camadas de ceras acumuladas durante vários meses é necessária sempre que o resultado das manutenções periódicas não estiver sendo satisfatório, ou seja, piso fosco e manchado.



  • Varrer ou passar mop pó em toda área a ser tratada;

  • Lavar o piso com removedor diluído (ver rótulo do produto) utilizando máquina lavadora ou enceradeira industrial com disco preto (de remoção) até a completa remoção das camadas de cera;

  • Enxaguar bem e secar totalmente a área a ser tratada para evitar o efeito "powdering" citado acima;

  • Após completa secagem, repetir os procedimentos indicados no item 2;

  • A cada remoção / implantação, o piso ficará com o aspecto de novo, pois toda sujidade fica acumulada nas camadas de cera e não nas placas.

Observações:


Em hipótese alguma, deve -se usar qualquer tipo de ácido para limpeza ou remoção de manchas e outras sujidades.


Não deixar sobre o piso madeira molhada, madeirite, materiais ferrosos, bituca de cigarro, materiais ácidos, graxas, óleos, produtos químicos em geral, inclusive após a aplicação do selador e da cera. Se acidentalmente for colocado ou cair sobre o piso algum destes produtos, limpar imediatamente com detergente neutro e enxaguar em abundância para evitar a penetração do produto.


Em pisos recém colocados, é comum o surgimento de umidade nos rejuntes e nas extremidades das placas fazendo com que adquiram uma tonalidade mais escura durante um curto período de tempo. O tempo de secagem dependem das condições climáticas e da ventilação do local. Esta umidade origina-se da percolação de água da camada de assentamento. Após completa evaporação da umidade a tonalidade do piso ficará uniforme. Durante este processo é necessário uma manutenção mais ativa, conforme orientação do item 3 . A não realização da orientação facilitará a concentração da sujeira nas partes úmidas.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Como rejuntar e polir piso marmorizado


Continuando o assunto piso marmorizado em placas vibroprensadas, vamos à etapa seguinte a da colocação que é o rejuntamento; como segue:


  • A partir de 12 horas após o assentamento (o ideal é que possa esperar 24 horas), pode - se iniciar o processo de rejuntamento.

  • O ideal é usar o rejunte produzido pelo fabricante do piso sempre atentando ao prazo de validade do produto e as instruções do fabricante, ou utilizando uma mistura de cimento, aditivo (plastificante e adesivo), água e pigmento (corante).

  • A quantidade de água é definida de forma a deixar a massa de rejuntamento com consistência de "nata", ou seja, nem muito rala nem muito rígida, de forma a escoar dentro da juntas do piso.

  • A quantidade de corante nunca deve exceder 5% em peso da quantidade de cimento.

  • A tonalidade da massa de rejuntamento após a secagem deve ser a mesma tonalidade da placa do piso, para que isso aconteça o melhor é fazer pequenos ensaios com várias proporções de cimento e corante para escolher a ideal. A proporção usada na fabricação do piso nem sempre é a mesma do rejunte.

  • Lavar o piso removendo toda sujeira acumulada nas juntas.

  • Com auxílio de um rodo, passar várias demãos até preencher totalmente as juntas, não permitindo frisos para acumulo de sujeira.

  • Deixar o rejunte curar por pelo menos 48 horas antes de passar à etapa seguinte.

Polimento



  • Inicia - se o polimento utilizando maquinas politrizes diamantadas ou com esmeris, utilizando primeiramente ferramentas mais abrasivas, de modo a eliminar todas as arestas deixadas pelo assentamento, esse processo chama - se corte de nivelamento ou raspagem.

  • Lavar toda a área retirando todo o resíduo de lama resultante do polimento.

  • Usando o mesmo material do rejunte, porém, com consistência maior, espalha -se a argamassa com auxilio de uma desempenadeira de aço lisa fazendo um "vai e vem". O estucamento fechará as porosidades abertas pela raspagem e corrigirá eventuais pequenas falhas no rejuntamento.

  • Após pelo menos 24 horas de cura do estuque, iniciar o processo de polimento final utilizando ferramentas de grãos mais finos (menos abrasivos), removendo totalmente o estuque, esse processo pode ser repetido várias vezes utilizando grãos cada vez mais finos, fechando a porosidade e aumentando o brilho natural.

Após essa etapa, inicia - se a etapa de implantação do sistema de manutenção que falaremos na próxima postagem.




segunda-feira, 2 de julho de 2007

Aplicação de Piso Marmorizado em Placas


Como representente da Segato Pisos do Brasil Ltda., tenho observado que uma das dúvidas mais frequentes dos meus clientes é de como o piso marmorizado vibroprensado em placas pré - moldadas, mais conhecido como tipo "Marcopiso", são assentados, então, vou transcrever abaixo o procedimento de acordo com o manual técnico da Segato do Brasil.

Preparo da base

Para perfeita aderência da argamassa da assentamento do piso com o contrapiso, faz - se nescessário as seguintes providências:


  • sobre a base de concreto existente,com idade superior a sete dias, proceder uma rigorosa limpeza da superfície, que deve se apresentar áspera, isenta de pó, partículas soltas, graxas,, óleo, etc.

  • deteminados locais poderão necessitar de ações mecanicas como apicoamento, jateamento, fresamento ou aplicação de produtos especiais afim d melhorar a aderência.

  • saturação da base de concreto com água em abundância.

  • sobre a superfície úmida da base de concreto, sem poças d'água, aplicar sobre toda a superfície argamassa plástica com traço em volume 1:1 (uma parte de cimento para uma parte de areia média lavada), com auxílio de vassora de pelo duro.

  • Ter no mínimo cinco centímetros livre entre a base e o nivel do piso acabado.

Traço da argamassa de assentamento - "farofa".



  • 01 (uma) parte de cimento.

  • 04 (quatro) partes de areia média lavada.

  • a adição de água deve ser o mínimo possível.

Rendimento médio: 17 kg/m²/cm de altura da argamassa de assentamento.


Consumo médio de materiais considerando argamassa de assentamento com 3,5 cm de altura (altura média praticada):



  • areia média lavada = 47,6 kg/m²

  • cimento cinza CPII E32 = 17 kg/m²

Nota minha: O consumo de cimento para o assentamento é de 6 sacos de cimento por m³ de areia.


Além dos procedimentos básicos para assentamento de piso em geral, destacamos o seguinte:



  • espalhar a argamassa tipo "farofa" com altura mínima e máxima entre 2,5cm e 4,5cm.

  • sobre a argamassa já espalhada, polvilhar cimento puro para criar uma ponte de aderência.

  • Com auxílio de um regador, espalhar água sobre a argamassa já polvilhada com cimento e colocar a placa sobre a argamassa.

  • As placas devem ser forçadas uma a uma contra a argamassa de assentamento com auxílio de um martelo de borracha. Certificar -se de que todas as placas foram batidas o maior número possível de vezes, afim de garantir perfeita aderência e nivelamento entre as placas.

  • Efetuar a limpeza das juntas para não impedir a penetração do rejunte.

  • as juntas deve ter entre 1,5 e 2 mm no máximo.

  • A cada 3 carreira de piso assentado estas devemser limpadas com vassouras de pelo duro ou naylon retirando os resíduos de argamassa e limpeza das juntas.

  • Sugerimos que as mestras não ultrapassem a 4,80m de largura e que estas sejam assentadas em formato de "l" ou "U" para facilitar o alinhamento das placas. (Esquadro).

  • Quando houver paginação ou tabeiras com outros tipos de pisos como; granito, porcelanato ou marmore, os mesmos deverão ser assentados somente após o polimento final do piso.


Nas próximas postagem falaremos sobre rejuntamento, polimento e manutenção do piso marmorizado.




segunda-feira, 25 de junho de 2007

Comparativo de pisos

Vamos fazer um pequeno e superficial comparativo dos pisos mais usados em locais de grande freqüência de pessoas como hipermercados, shopping centers, hospitais, escolas, prédios públicos, lojas de departamentos e etc.

Piso de Granilite executado “in loco”: é um piso cimentício de resistência elevada e de grande durabilidade, boa aparência, diversidade de cores, fácil manutenção, não tem barreiras para acumulo de sujeira, necessita de proteção superficial (selador, cera ou resina ou outro material protetor), a forma de execução é artesanal e necessita de cuidados especiais para evitar patologias de trincas e destacamento da base, muito comuns nas obras atuais. Tem a vantagem de poder ser revitalizado após vários anos de uso com polimento superficial.

Piso marmorizado em placas vibro-prensadas (tipo Marcopiso): é um piso cimentício que agrega todas as qualidades do piso acima com a vantagem de ser industrializado, com controle de qualidade muito maior, com resistência superior, pois é vibrado e prensado com carga elevada, e, sendo em placas, as pequenas movimentações estruturais são absorvidas pelo rejunte não trincando as placas, seu polimento posterior à colocação causa uma planicidade que facilita a manutenção devido à inexistência de barreiras para sujeira. Também necessita de proteção superficial.
Observação: talvez eu cause a impressão de estar “puxando a sardinha” uma vez que eu sou representante da Segato do Brasil que produz esse tipo de piso, porém, ninguém vende um produto que não confia.

Piso de granito: Material retirado da natureza em blocos e serrado em forma de ladrilhos tem grande durabilidade, baixo custo de manutenção, porém agrega um valor alto, o que também enobrece a área de utilização, sendo em placas, as pequenas movimentações estruturais são absorvidas pelo rejunte, tem como desvantagem o alto custo de revitalização e a qualidade final dessa revitalização, como também a dificuldade de reposição de peças após alguns anos compensando em algumas ocasiões a troca total do piso.

Piso de mármore: Idem ao anterior, porém com um desgaste maior, e uma qualidade de revitalização superior.

Piso com pedras serradas (basalto e etc.): Embora seja um piso de grande durabilidade, seu aspecto heterogêneo e a variação de tonalidade causam um visual de gosto discutível.

Piso cerâmico: Não indicaria um piso cerâmico para áreas de alto trafego devido a sua baixa resistência ao desgaste e sua fragilidade ao suporte de cargas.

Porcelanato: Com uma resistência ao desgaste superior, baixo custo de manutenção, tem como desvantagem a baixa capacidade de suporte de cargas e a pouca permanência da referência do piso em linha pelos fabricantes, dificultando posterior reposição de peças.

Piso Vinílico: è um piso higiênico, baixo custo inicial de rápida aplicação, exige camada de proteção superficial para conservação (enceramento), porém com variação de tonalidades entre lotes, e dificuldade de peças idênticas para reposição posterior.

Piso de concreto: Piso de baixo custo, requer proteção superficial, com aspecto visual discutível, indicado para áreas de menor nobreza.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Que piso coloco nessa área?

Uma das maiores dificuldades de um projeto é definir o tipo de piso que será especificado em uma área. A primeira pergunta que fazemos é qual a utilização dessa área? (função), que tipo de uso ela terá? (utilização), o que seria melhor?(opções).
A primeira idéia é de um piso muito bonito (estética).
Logo perguntamos quanto custará esse piso (custo).
Esse piso é bom? (qualidade).
Vai agüentar o uso? (durabilidade).
Vai ser fácil limpar? (manutenção).
Esse piso é fácil de colocar? (mão de obra).
Um estudo de viabilidade técnica e financeira devera ser feito observando todas as questões acima, pois, não adianta especificar um piso de baixo custo e de pouca duração, pois o cliente pode ficar contente com o custo da obra, mas depois irá reclamar que o piso não resistiu ao uso, como também não adianta especificar um piso de qualidade excelente se o cliente não quer pagar por isso, então o custo deverá ser confrontado com qualidade, durabilidade, estética, manutenção e mão de obra para um melhor projeto.Nas próximas edições falaremos de vários tipos de pisos, quais as suas vantagens e desvantagens fazendo um comparativo entre eles conforme a utilização. Até a próxima
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