domingo, 26 de outubro de 2008

Problemas no Enceramento - Marcas no Acabamento e Acabamento Viscoso


Continuando a série “Problemas no Enceramento” vamos mostras as causas e soluções quando o enceramento fica com marcas e quando o acabamento fica viscoso ou pegajoso.

Marcas no Acabamento.
Causa 1: Camada muito fina no acabamento.
Solução: Aplicar o acabamento com mop mais carregado. Diminuir a velocidade da aplicação do acabamento no piso. Utilizar a passagem do tipo para “pintura" em vez daquela para “espalhamento” ao aplicar o acabamento.
Causa 2: Piso recamado antes da secagem completa da camada original.
Solução: Lustrar para remover camadas. Se ainda assim não for possível tirar as marcas do piso, será necessário repetir a remoção e o revestimento. Assegurar a secagem de cada camada. Realizar acabamento de áreas menores. Aplicar nos cantos de corredores compridos e em seguida no meio pode provocar o aparecimento de névoas nos cantos em direção ao final do corredor, pois o acabamento começa secar ao longo dos mesmos.
Causa 3: Mops ou equipamentos sujos.
Solução: Usar sempre mops, baldes e espremedores limpos ao aplicar o acabamento no piso.
Causa 4: Produto para o acabamento do piso congelado (concentrado).
Solução: Substituir o produto, remover a área, enxaguar bem com detergente neutro e água. Reaplicar o acabamento.

Acabamento Viscoso ou Pegajoso
Causa 1: Camada muito espessa de acabamento.
Solução: Aplicar camadas uniformes e deixa-las secar antes de aplicar a próxima camada.
Causa 2: O piso não foi enxaguado adequadamente antes da aplicação do acabamento.
Solução: Enxaguar o piso completamente com água limpa.
Causa 3: Volume de água insuficiente durante o uso da lavadora.
Solução: Aumentar a vazão da lavadora para permitir que mais solução e maior tempo de contato dissolvam as sujeiras.
Causa 4: A solução de limpeza não é aspirada completamente pela lavadora automática durante o processo de lavagem.
Solução: Andar mais devagar, verificar a presença de detritos no rodo e garantir o adequado contato com o piso. Verificar a operação do motor a vácuo e a existência de obstruções na conexão entre o rodo e o tanque de recolhimento.

Texto extraído do manual de procedimentos da Eclipse Brasil com a colaboração do sr. Etsugi Tsutsumida.
O conhecimento é nada sem divulgar.

domingo, 19 de outubro de 2008

Por que Normas?


A Norma de Placas de Concreto para Piso está sendo elaborada e eu através da Segato faço parte da comissão de estudos, onde fazem parte outros fabricantes, consultores, consumidores e neutros. Venho então falar um pouco de Normas Técnicas no tema de procedimentos.
O que é Normalização:
Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto.

Objetivos da Normalização

Economia: Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos Comunicação: Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços. Segurança: Proteger a vida humana e a saúde. Proteção do Consumidor: Prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos. Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais: Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial.
Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na transferência de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida através de normas relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio ambiente.

Benefícios da Normalização

Numa economia onde a competitividade é acirrada e onde as exigências são cada vez mais crescentes, as empresas dependem de sua capacidade de incorporação de novas tecnologias de produtos, processos e serviços. A competição internacional entre as empresas eliminou as tradicionais vantagens baseadas no uso de fatores abundantes e de baixo custo. A normalização é utilizada cada vez mais como um meio para se alcançar a redução de custo da produção e do produto final, mantendo ou melhorando sua qualidade.
Podemos escalar alguns desses benefícios da Normalização da seguinte forma:
Qualitativos:
A utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão-de-obra)
A uniformização da produção
A facilitação do treinamento da mão-de-obra, melhorando seu nível técnico
A possibilidade de registro do conhecimento tecnológico
Melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia
Quantitativos:
Redução do consumo de materiais e do desperdício
Padronização de equipamentos e componentes
Redução da variedade de produtos (melhorar)
Fornecimento de procedimentos para cálculos e projetos
Aumento de produtividade
Melhoria da qualidade
Controle de processos
É ainda um excelente argumento para vendas ao mercado internacional como, também, para regular a importação de produtos que não estejam em conformidade com as normas do país importador.

* Texto copiado do site da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

domingo, 12 de outubro de 2008

Personalidades - Milton Cunha


O Engº Milton Cunha foi um dos pioneiros do piso marmorizado em placas, a 35 anos atrás fundou a Revex, começando a fornecer pisos marmorizados para os primeiros shoppings do Brasil, tais como, Shopping Ibirapuera, Center Norte, Lar Center e etc.
Engenheiro Civil formado a 50 anos, trabalhou durante 30 anos no DER e chegou a ser Diretor de Transportes do Estado de Minas Gerais.
Hoje ele está com 73 anos e goza de uma saúde física e mental extraordinária, tanto que no ano passado formou – se novamente na faculdade, agora na cadeira de História.
O Sr. Milton Cunha é uma pessoa muito agradável de boa conversa e sabedoria que contamina a todos com seu espírito empreendedor. É merecedor de nossa admiração.

domingo, 5 de outubro de 2008

Problemas no Enceramento - Piso Escorregadio


Prosseguindo o item de patologias no enceramento, vamos fornecer causas e soluções para o problema de piso escorregadio.

Causa 1: Mops tratados depositando óleo ou silicone.
Solução: Utilizar somente mop pó sem tratamento. Lavar duas vezes e recamar áreas escorregadias.
Causa 2: Derramamentos de lubrificantes, óleos, polidores, limpadores de vidro ou produtos similares.
Solução: Lavar e recamar a área onde o derramamento ocorreu. Limpar ou substituir os mops pó sujos para evitar que espalhem o problema.
Causa 3: Traços de água proveniente do exterior ou fonte interna.
Solução: Usar tapetes de retenção extras durante clima chuvoso. Substituí-los com freqüência. Colocar placas de sinalização de piso molhado. Se não for possível controlar o problema, isolar a área até a correção.
Causa 4: O piso não está sendo suficientemente lustrado.
Solução: Lustrar o piso regularmente para restaurar as propriedades do acabamento em relação ao escorregamento.
Causa 5: Não foi aplicado acabamento suficiente.
Solução: Recamar o piso quando não mais responder ao restaurador. Um piso acabado é muito mais resistente ao escorregamento que um piso “descoberto”.
Causa 6: Os pisos não são limpos com o mop pó após o polimento.
Solução: Remover o pó do piso com um mop pó limpo e sem tratamento.
Colaboração: Sr. Etsugi Tsutsumida da Eclipse Brasil.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Nota de Falecimento

O mundo do piso ficou mais triste neste último domingo, faleceu Juarez Silveira Dantas, o Juarez da TIS, vítima de pancreatite aguda. Juarez tinha 54 anos.
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