domingo, 26 de setembro de 2010

Estuque Segato

A Segato lançou um produto próprio para estucagem dos pisos marmorizados e foi pioneira em separar o rejunte do estuque.
Um produto exclusivo para estucagem deve-se ao fato de que este material deve ter as características necessárias para o bom desempenho exigido na tarefa.
Enquanto as funções do rejunte são preenchimento de vazios, elasticidade e baixa retração. A função de maior importância no estuque é fechar a porosidade aberta pelo desbaste do polimento, seja pelo arrancamento de agregado ou devido à abertura de poros causados pela capilaridade da argamassa cimentícia do piso. Para isso, é necessário que o estuque tenha aderência e facilidade de aplicação.  
Na intenção de ter um melhor produto para cada função, a Segato desenvolveu o estuque, ainda com base cimentícia, com aditivos que irão melhorar o desempenho e resultar em um piso com acabamento final muito melhor.
O método de mistura continua tradicional, assim como a aplicação com uso de desempenadeira de aço.
É o setor de desenvolvimento da Segato procurando fazer uma Segato sempre melhor.

Boas Obras. 

domingo, 19 de setembro de 2010

Rejunte Segato Super Fluido Flex

Em minha postagem de 10/05/2009  "Um Rejunte Especial"  escrevi sobre as propriedades desse rejunte e o comparativo com o rejunte cimentício anteriormente usado.
Nesta postagem vamos descrever as características e o modo de preparo, conforme segue:

1. Cuidados Iniciais
- Verifique a limpeza e a segurança de todas as ferramentas antes de iniciar os trabalhos.
- Utilize luvas de borracha e óculos de proteção.
- Não utilize caixotes de madeira ou recipientes metálicos, pois poderá contaminar o rejunte.
- Utilize como recipiente para mistura, balde ou tambor cilíndrico de plástico, sem saliências nas bordas e no fundo.
-Trabalhe sempre com água potável e limpa.
- Nunca use mais água que o recomendado nesta instrução, a fim de garantir o desempenho e durabilidade do rejuntamento.
- Em áreas externas, trabalhe com proteção do sol, da chuva ou do vento. Mantenha o rejuntamento protegido por 24 horas após a última demão.
- Limpe e lave as juntas (de preferência com equipamento de pressão) antes de iniciar o rejuntamento. Espere as poças de água secarem ou utilize um aspirador.

2. Consumo aproximado*

1ª demão = 0,900 kg/m² (para pisos com juntas reabertas, como em reformas, considerar consumo de 0,750 kg/m²).
2ª demão= 0,200 kg/m²
3ª demão e subseqüentes = 0,100 kg/m²
Consumo total estimado: 1,500 kg/m²
* Para juntas de 2 a 3 mm

3 – Mistura
Importante: Recomendamos usar um bastão de madeira (cabo de vassoura) para efetuar a mistura, tendo o cuidado para evitar formação de grumos grandes (é normal a aparência de pequenos grumos).
- Para as duas primeiras demãos utilizar 50% de água, para as demais 40%. Nunca ultrapassar os valores recomendados para evitar enfraquecimento do rejuntamento.
- Estimar a quantidade de rejunte necessária para a área a ser rejuntada utilizando os dados do item 1. Misturar no máximo 40 kg de cada vez. De preferência misture sempre todo o conteúdo de um saco. Havendo necessidade de fracionar o conteúdo de um saco utilizar balança para efetuar corretamente o consumo de água.
- Adicionar ao recipiente de mistura a quantidade de água recomendada, iniciar a agitação e em seguida adicionar o rejunte lentamente, mantendo a agitação durante a adição e por mais dois minutos após o término.
- Deixar a mistura descansar de 7 a 10 minutos para que os componentes da fórmula atuem. Antes de iniciar o rejuntamento agite por mais 1 minuto.
- A mistura assim preparada e mantida no recipiente pode ser utilizada por até 3 horas. Este tempo poderá ser reduzido em dias muito quentes.
Obs.: A aparência do rejunte em nada se assemelha aos rejuntes tradicionais, ele se assemelha ao leite qualhado inclusive com uma certa espuma superior causada pelo aditivo anti bolha.

4- Espalhamento
- Aspergir água sobre o piso a ser rejuntado, evitando excesso, antes de cada demão; isso faz diminuir a aderência do rejunte á superfície da placa.
- Marque o horário ao iniciar cada demão do rejuntamento. Utilizando rodo de borracha sólida (não usar rodo de espuma), aplicar o rejunte em movimentos diagonais às juntas buscando preenchê-las;
- Ao rejuntar evite voltar sobre a área rejuntada com a sobra do rejunte utilizado e que se encontra no chão. Descarte as sobras ao fim de cada demão. Verifique se há sobras de rejunte sobre a área rejuntada ao fim de cada demão e se houver, retire-as com uma espátula. Estes procedimentos evitam que as demãos subseqüentes fiquem comprometidas;
- Respeitar o intervalo 45 a 60 minutos entre cada demão para perfeita acomodação do rejunte;
- Geralmente, são necessárias entre quatro e cinco demãos para um rejuntamento completo. Caso seja necessária uma demão de correção de pequenas falhas ou bolhas, a mesma poderá ser feita até 24 horas depois, usando uma mistura mais pastosa (aproximadamente 25% de água) e espátula;
Obs.: Nota-se que o rejunte tem elevada fluidez nos espaços entre as placas embora use apenas 50% da água usada no rejunte cimentício comum. Um dos atestados de boa qualidade do rejunte é seu baixo fator água/cimento.
- Recomenda-se aguardar o mínimo de 72 horas para início do polimento.
Importante: O rejunte deve ser estocado em sua embalagem original sobre estrados de madeira, distantes do chão e paredes (30 cm), livres de umidade, empilhando no máximo de 10 sacos.
O prazo de validade é de 90 dias a partir da data de emissão da nota fiscal de remessa, desde que seguidos todos os cuidados com a armazenagem.
Informamos que todo rejuntamento está sujeito à manutenção periódica devido à sua constante atuação na compensação das movimentações dos panos de assentamento, dilatação e retração das placas e movimentação estrutural.
A Segato também desenvolveu o Estuque Segato, material esse, desenvolvido especialmente para a estucagem do piso e que acompanha o rejunte nos pisos linha Granazzo. Em breve descreverei também sobre esse material.
O Setor de Desenvolvimento da Segato é incansável no trabalho de criar, aprimorar e evoluir para que os produtos Segato sempre sejam superados pelos produtos Segato, ou seja, uma Segato sempre melhor.
Boas obras!!!


Fonte: Manual Técnico Segato Linha Granazzo.

domingo, 12 de setembro de 2010

Como é produzido o porcelanato?

Credito: http://oazulejista.blogspot.com 

Em minha postagem de 31/01/2010 http://inglesdopiso.blogspot.com/2010/01/como-e-produzido-o-piso-ceramico.html escrevi sobre a produção do piso cerâmico, e fiquei devendo a produção do porcelanato.
O processo de produção do porcelanato é uma evolução do processo cerâmico, onde objetiva um piso mais compacto e menos absorvente. As matérias primas são mais selecionadas, a massa sofre uma prensagem, a queima é em fornos de rolos (que possibilita peças grandes) e pode haver o processo de polimento.

Processo de Fabricação:
O desafio na produção do porcelanato começa na seleção das matérias-primas (argila, feldspato e corantes). É fundamental manter a homogeneidade do lote e atender as especificações, a fim de evitar variações de tonalidade e variações na fundência da composição.
A moagem é uma etapa crítica onde o controle sobre a granulometria deve ser mantido para garantia de compactação e características do produto pós queima.
Na atomização é preciso manter muito próximo o intervalo da viscosidade da barbotina (massa), a fim de garantir a estabilidade padrão do atomatizado.
O tempo de repouso não deve ser menor que 36 horas de forma a garantir a homogeneização da umidade.
A prensagem é a etapa onde, além da conformação, busca-se uma redução da porosidade interna. A pressão de compactação varia de 400 a 500 kg/cm², requerendo-se prensas hidráulicas com capacidade de até 5 toneladas.A variação da densidade aparente deverá ser mínima para evitar deformações e desvios na ortogonalidade. O uso de estampos isostáticos é imprescindível.
A sinterização (queima) é feita em fornos a rolo, monoestrato com ciclos de 60 a 70 min e temperaturas de 1200 a 1250 ºC.
A etapa seguinte é a inovação na produção de revestimentos cerâmicos: o polimento. O brilho é uma característica bastante procurada pelos consumidores de revestimento. O equipamento usado para conferir brilho ás peças vem acoplado a outro equipamento que faz a  retificação de forma que todas as peças tenham exatamente o mesmo tamanho. A retificação também é feita nos porcelanatos não polidos.
O controle da porosidade causada pelo polimento, tamanho e formato é fundamental. O produto ideal é aquele que apresenta uma microestrutura composta de poros isolados e de tamanho inferior a 15 micras.
A classificação é feita em máquinas onde o operador avalia somente os defeitos estéticos e a tonalidade. Os defeitos relativos à planaridade e dimensão são avaliados por sensores eletrônicos.
O processo final é de embalagem e armazenagem.
Deus do barro fez um homem, o homem do barro um revestimento.
Boas Obras!!!!


domingo, 5 de setembro de 2010

Concrete Show 2010

A Concrete Show, a maior feira Sul Americana de produtos e equipamentos ligados a concreto aconteceu de 25 a 27/08/2010 no Transamérica Expo Center em São Paulo.
Tive a oportunidade de visitar e dar uma conferida nos equipamentos e produtos que são utilizados em pisos marmorizados e que a seguir descrevo o que me chamou atenção.
Maquinas de polir: A ampliação do uso do sistema de lapidação de pisos estimulou a evolução desse equipamento e além dos equipamentos nacionais os importados também apareceram. De novidade, a LVS mostrou seu equipamento adaptado para polimento à seco com nova rotação e saídas para aspirador, a Husqvarna apresentou uma politriz com dois motores, um para os pratos e outro para o satélite, podendo usar velocidades e sentidos diferentes para cada um. Outro equipamento interessante estava no stand da abrasivos Shark,  uma politriz chinesa, de formato quadrado que pode se aproximar a quase 1cm dos cantos. Em minha opnião, equipamentos com inversor eletrônico não suportam as oscilações de voltagens de nossas gambiarras de obra, talvez somente com a utilização de transformador. Também equipamentos sem o sistema satélite não dão a mesma planicidade no polimento que um equipamento com esse sistema.
Maquinas para cantos: Vi uma grande procura por parte dos executores de piso por esses equipamentos. São politrizes de menor porte, retangular ou quadrada para encostar bem na parede diminuindo as diferenças que uma lixadeira manual causa no polimento. Marcas com motores atrás e outros à frente em cima do prato de polir estavam expostas. Não as vi trabalhar, mas a com motor á frente parece dar um peso sobre o prato aproximando do peso da politriz grande, porém, também acho que a estabilidade nesse caso fica mais comprometida (similar à enceradeira).
Abrasivos: A lapidação também trouxe uma evolução nos abrasivos, multiplicando as marcas e modelos para o polimento fino a seco. Apareceram também novas marcas de abrasivos para pisos brancos, sem pigmentos e componentes que mancham o piso e com custo menor.
Endurecedores de Superfícies: Marcas tradicionais e novas de silicatos e flúor silicatos metálicos também estavam expostas (vejam matéria de 22/8/2010).
Areia drenante: Uma novidade muito interessante apresentada pela Pave Systems, a Pavesand é uma areia que endurece em contato com a água permanecendo drenante, ideal para rejunte de pisos drenantes.

A feira estava maior que a do ano passado, com equipamentos maiores, maior diversidade de marcas, seminários interessantes para cada setor, mostrando a expectativa de crescimento ainda maior da construção no Brasil.
Gostei, boas obras!!!      
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