domingo, 11 de setembro de 2016

Evolução do enceramento

O processo de enceramento do piso teve uma grande evolução desde a qualidade dos produtos de enceramento até os equipamentos de aplicação e enceradeiras.


Até mais da metade do século XX a cera era em pasta, feita basicamente de Carnaúba, também conhecida como Palma Brasileira (Copernicia prunifera), era aplicada manualmente com panos e o lustro era feito com feltro. Usava-se o esfregão antes de existir a enceradeira.


Por volta do final dos anos 70 que chegou por aqui a cera líquida, também a base de Carnaúba, era aplicada com rodos envolvidos em pano, e lustrada com enceradeira industrial tipo Bandeirante, ainda de baixa rotação acoplada com almofada de pelo de carneiro. A durabilidade do enceramento era baixa, pois a cera tinha pouca resistência e amarelava rapidamente.

A cera acrílica, a base de polietileno, foi uma revolução, com sua entrada no mercado o enceramento passou a ser mais duradouro e o aspecto amarelado demora a aparecer, diminuindo o número de recamadas e remoções para reimplantação do processo.

A chegada da base seladora, dos mops de aplicação e dos discos sintéticos para remoção, lavagem e lustro facilitaram o trabalho e melhoraram a qualidade final do acabamento, economizando produto.

Atualmente a cera é composta de derivados acrílicos de maior
dureza, que permite o alto brilho com uso de enceradeira de altíssima rotação (propano, high speed) que funde a cera fornecendo dureza e alto brilho. Maquinas lava piso, produtos de conservação de película, shampoos e outros produtos facilitaram também a manutenção do piso.

Boas obras!!!

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