domingo, 26 de agosto de 2007

Falando em acessibilidade





Atualmente, a preocupação em projetos com a acessibilidade está cada vez mais intensa, as pessoas portadoras de deficiências estão cada vez mais integradas e necessitam de facilidades para sua locomoção.
A necessidade de regulamentar o acesso a edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos, levou a publicação por parte da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – da NBR 9050. Esta norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação às condições de acessibilidade.
Para as calçadas, a norma estabelece parâmetros para uso de sinalização tátil de alerta e tátil direcional. A sinalização de alerta deve ser utilizada para indicar a presença de obstáculos, alterações de direção ou do nível do piso. A sinalização direcional deve indicar, de forma segura, o caminho a ser percorrido.
Na emissão da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – do CREA – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, fazemos a declaração de que as atividades assumidas na ART estão atendendo as regras de acessibilidade previstas nas Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT e o Decreto nº. 5296/2004.
A Segato do Brasil, empresa que sou Representante Comercial, produz os pisos Tátil Alerta e Tátil Direcional nas dimensões 40x40x3cm em placas cimentícias vibroprensadas, com relevos dimensionados de acordo com a Norma, com durabilidade e resistência ao desgaste elevada, fornecendo ao projeto a importância da acessibilidade.
Inclusão social é o caminho certo para o futuro promissor.
Boas obras.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Falando em juntas


Um bom projeto de juntas protege o piso das fissuras ocasionadas por movimentações estruturais e movimentações do próprio piso (carregamento, variações térmicas, etc.). O projeto das juntas de dilatação, de construção e serradas em um piso de concreto acabado ou em um contrapiso para algum acabamento é feito por um engenheiro de estruturas.
Na execução de um piso marmorizado em placas, devemos atentar às juntas projetadas no contrapiso, sendo as mesmas espelhadas para o piso acabado, sob pena de ter o piso fissurado.
As juntas de dilatação são as principais, estas deverão ser transportadas do contrapiso para o piso acabado, com a mesma espessura da projetada no contrapiso ou na laje, geralmente colocamos cantoneiras de alumínio ou perfis metálicos para dar acabamento, reforçar as bordas e acomodar o material selante flexível que dará o acabamento.
Na colocação do alumínio devemos tomar o cuidado para que um pano de piso permaneça completamente isolado do outro pano de piso, pois caso caia algum material dentro da abertura da junta, pode comprometer a eficiência da mesma e as movimentações, em vez de serem absorvidas pela junta, poderão ser transportadas para outro local causando trincas e fissuras.
Outro cuidado na colocação do metal é que o piso fique perfeitamente nivelado com o metal, pois se houver sobreposição, o que ficar mais alto sofrerá impactos e ou amassará o metal alterando a espessura da junta ou ocorrerá erosão da borda do piso.
O material que dará acabamento à junta deverá ser selante para evitar penetração de líquidos, flexível para absorver as movimentações, ter aderência lateral para não destacar com as movimentações e resistente para permanecer com as condições anteriores por longo período.
Em pisos marmorizados em placas colocados em grandes áreas como hipermercados e lojas de varejo colocamos juntas plásticas a cada 4,02m (10 placas) para dar mais flexibilidade ao piso. Convém que o contrapiso também tenha suas juntas de construção projetadas nessa dimensão ou em múltiplos dela para que as juntas plásticas coincidam com as juntas de construção evitando pontos de fissuras.
Por ser em placas, o rejunte do piso marmorizado absorve as pequenas movimentações evitando fissurar a placa, e, caso haja alguma fissura no rejunte é fácil executar a recomposição.
Como se pode ver, a qualidade dos materiais, os cuidados na execução, e bons projetos estruturais evitam muitas patologias que apareceriam no acabamento, por isso é sempre conveniente a contratação de pessoal especializado para cada tipo de serviço, garantindo a qualidade final da obra.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Trocando o piso de um shopping em funcionamento


Como existem shoppings com 10, 20 e até com mais de 30 anos, e os conceitos arquitetonicos mudaram, muitos deles estão revitalizando e trocando o piso pelo marmorizado da Segato do Brasil.

O que parece uma missão impossível, as trocas estão sendo realizadas com sucesso e para que o sucesso aconteça, são necessários alguns cuidados para que o shopping continue operando sem maiores danos.

Antes de mais nada devemos preparar as proteções para as lojas, para o piso recém demolido e para o piso recém colocado.

Para proteção das lojas devemos "embrulhar" toda a fachada com lona plástica e colocar panos em todas as frestas. Devemos prever também barreiras de proteção para poeira com lona plástica cercando a área de trabalho, como também proteção do forro com lona transparente para não prejudicar a iluminação.

Tablados de madeira deverão ser confeccionados para serem colocados após a demolição do piso. Devemos prever carpete ou manta vinílica para fazer um acabamento menos rústico ao tablado.

Com isso, podemos dar início a obra.

1ª etapa
  • Assim que o shopping fechou e os clientes e lojistas saíram, isolamos a área que vai ser demolida nessa noite com as barreiras de proteção de poeira, em seguida envelopamos as lojas que estão dentro dessa área, como também protegemos o forro.
  • Depois de verificarmos a qualidade do serviço acima, podemos iniciar a demolição do piso.
  • Todo entulho produzido deve ser retirado do mall e colocado em local apropriado. Os carrinhos que retiram o entulho deverão ser cobertos para não espalhar sujeira pelo caminho.
  • Colocamos os tablados bem nivelados com o piso remanescente e bem fixado de modo a não ter pontos onde as pessoas possam tropeçar.
  • Colocamos o carpete bem esticado para evitar tropeços.
  • Liberamos a área para o shopping operar.
2ª etapa
  • Na segunda noite, isolamos a 2ª área a ser demolida conforme etapa anterior fazendo o processo completo de demolição e retiramos o tablado da noite anterior para a colocação do piso. Os carrinhos que trazem massa para a colocação devem estar protegidos com lona, e os mesmos poderão retirar o entulho da nova etapa fazendo uma logística.
  • O processo de colocação é o mesmo da postagem do dia 2/7/2007
  • Após a colocação forramos o piso com lona plástica e colocamos chapas de compensado para a proteção do piso e forramos também com carpete liberando para a operação do shopping, o tablado da noite anterior será recolocado na demolição dessa noite com as devidas retificações.
3ª etapa
  • Repete - se as etapas anteriores dando continuidade a reforma do piso e nesta etapa vamos rejuntar o piso colocado conforme postagem do dia 10/7/2007.
  • Antes de rejuntar verificamos se alguma placa se desprendeu com o tráfego de pedestres, recolocando - a de imediato.
  • Protegemos o piso novamente com as chapas de compensado e carpete e liberamos para o shopping operar. Esta proteção pode ser retirada após 24 horas e reutilizada.
4ª etapa
  • Depois de algumas etapas acima já teremos uma boa área para começar a raspagem sem interromper a continuidade dos processos anteriores.
  • Nesta fase também devemos fazer as proteções para que a lama do polimento não entre nas lojas e nem respingue nas fachadas como também a proteção da poeira ocasionada pelas lixadeiras manuais.
  • Após a raspagem faremos o estuque do piso conforme postagem do dia 10/7/2007
  • Devemos prever o prazo para cessar a estucagem para que o estuque esteja seco quando o shopping abrir para os lojistas.
5ª etapa
  • Polimento final e enceramento, sempre com as proteções.
Nota - se que a troca do piso é um processo contínuo e estaremos em uma mesma noite executando as 5 etapas ao mesmo tempo, cada etapa liberando frente para a outra na sequência.
As manutenções diárias deverão ser feitas no piso encerado e quando terminar as obras deverá ser feita a remoção de todo o enceramento anterior e fazer uma implantação do sistema de enceramento definitivo.
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