quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

domingo, 17 de dezembro de 2017

Estória de uma História – Medições de Pisos

Atualmente os pisos marmorizados executados são pagos pela área executada, apenas considerando uma porcentagem para perda do material; porém nem sempre foi assim.

Até os anos 90 as medições eram mais detalhadas e a mão de obra conseguia um valor final muito melhor do que agora, pois cobrava-se por faixas, cortes, placas serradas, juntas plásticas, desenhos no piso, mensurando melhor a dificuldade de trabalho de cada projeto.

Quando no projeto havia uma faixa de outra cor no piso, seja como tabeira ou atravessando a paginação do piso, esta faixa era cobrada linearmente por haver uma queda de produção no assentamento e no rejuntamento na alternância da cor do piso.

O fornecimento da junta plástica tanto estruturais como decorativas era cobrado a parte.

A execução de cortes no piso também era cobrada linearmente sempre que fosse necessário fazer estas intervenções com serra mármore ou maquina cliper. Nesta época as juntas plásticas eram aplicadas nos cortes dos pisos e não nos vãos entre placas como agora, então cobrava-se um valor pelos cortes e outro valor pelo fornecimento da junta plástica.

Placas serradas seriam as placas com menor dimensão, conhecida também como arremate, geralmente existente junto a paredes, ou quando muda a paginação do piso; esta medição também era feita de forma linear no sentido longitudinal do piso. No caso de paginação com uma faixa colorida de menor dimensão além da placa serrada cobrava-se também faixa e corte caso necessário.

Quando o projeto apresenta desenhos (tapetes) na paginação do piso, também era cobrado um valor a parte por unidade destes desenhos.

Resumindo, quanto mais dificultoso o projeto para execução, maior era o valor recebido pelo aplicador de piso.

A outra parte desta história é como estes valores deixaram de ser cobrados.

Nos anos 90, a fabricante Etergran foi vendida para a Unipiso e houve um desentendimento entre as partes na execução da obra do shopping Centro Têxtil Internacional (atual ITM Expo) executada na época pela Construtora Cyrela. A Unipiso descobriu que a Etergran estava executando esta obra sem seu consentimento e paralisou a entrega dos pisos, acertando com a Cyrela de fazer a execução dos pisos sem cobrar os itens acima, fazendo toda a mão de obra por um preço único por m² de piso executado.

A partir daí nunca mais foi incluído em contratos estes itens de execução de pisos.

Esta é a estória dessa História.

Boas Obras!!!!


domingo, 10 de dezembro de 2017

Calçadas que Caminhamos – Pisos Artesanais


Em nossas caminhadas pelas calçadas, as vezes nos deparamos com alguns tipos de pisos que não são industrializados.

São pisos fabricados em pequenas escalas, em formas de madeira ou usando esquadrias de ferro que embora não tenham o mesmo controle de qualidade de uma indústria, produzem o efeito estético do piso industrializado.

Geralmente vemos placas produzidas em concreto, na maioria das vezes com acabamento sarrafeado liso, mas também vemos algumas com impressões de baixo relevo, com tingimento colorido e também revestidas com fulget.

Diferentemente, as fotos apresentadas foram tiradas durante um passeio na cidade de Barra Bonita – SP em uma calçada residencial. Foi executada com cacos de granito polido colocados manualmente um a um sobre argamassa de cimento, diferenciando das que costumeiramente vemos, considerada por mim uma obra de arte pelo trabalho artesanal que foi executado. 

As calçadas com placas executadas artesanalmente podem nem ter um bom custo benefício e nem um controle de resistência, dimensionamento, abrasão, escorregamento, absorção e empenamento; mas apresenta criatividade e prazer no que está fazendo.

É muito mais prático comprar um bolo pronto na padaria, porém o prazer de fazer um bolinho caseiro é maior. Creio que o mesmo pensamento vale para as calçadas artesanais.

Boas Obras!!!!



domingo, 3 de dezembro de 2017

Psicologia das Cores nos Projetos de Pisos

A ciência provou que nosso cérebro é estimulado de várias maneiras conforme a exposição a diferentes cores.

Temos a cromoterapia que por intermédio das cores estabelece o equilíbrio e a harmonia entre corpo, mente e emoções.

Nos projetos de piso, a cor e a tonalidade também devem ser consideradas para a especificação.

Certas cores de piso trazem ao ambiente a sensação de tranquilidade, harmonia e bem-estar, enquanto outras trazem vibrações mais fortes como agito, aceleração e energia. Cada lugar conforme seu uso, necessita de cores mais vibrantes ou mais cleans. Por exemplo, um shopping center pretende que as pessoas permaneçam tranquilas por mais tempo em seu interior promovendo maior ação para as compras, então um piso com tons mais pasteis proporciona este fator, enquanto uma pista de dança necessita de estímulos com cores mais vibrantes.

Os pisos de cores claras também refletem mais a luz deixando o ambiente mais claro enquanto as cores escuras promovem o oposto, estimulando o cérebro de forma diferente.

Também temos as cores de piso que trazem sensação de calor, que além de psicológica também é física, pois as cores escuras retêm mais calor que as claras. Por exemplo, em áreas expostas ao sol, onde as pessoas andam descalças, como deck de piscinas, o ideal é usar cores claras, as escuras podem queimar os pés.

Muita alternância de cores e tons também trazem sensações de desconforto ótico, podendo até causar dores de cabeça, tonturas e enjoo; por exemplo um piso listado.

Sensação de limpeza é a meta procurada aos ambientes de higiene e saúde, como hospitais, clinicas, consultórios sendo que piso com cores claras e tons suaves trazem esta sensação.

Como podemos ver a psicologia das cores é um fator importante nos projetos de pisos.

Boas Obras!!!!



Related Posts with Thumbnails