Os pisos elevados chegaram ao Brasil na década de 80 e sua
aplicação era quase que exclusiva em lajes corporativas e salas de
informática.
Utilizando o mesmo conceito do piso elevado coorporativo, começaram
os projetos com os pisos elevados externos para acesso de instalações e
manutenção e proteção da impermeabilização.
Com o pioneirismo do sistema, foram feitas algumas
adaptações curiosas para os dias atuais.
Não existiam ainda os suportes de polipropileno, somente os
metálicos, e seu uso era somente para áreas internas e inapropriado para áreas
externas devido à corrosão.
Os apoios começaram com criatividade, utilizava-se pilaretes
de tijolos ou pedras sobrepostas, que depois evoluíram para corpos de provas de
concreto.
As placas de concreto ainda não tinham a tecnologia de hoje,
eram fabricadas em formas de madeira; as dimensões e esquadro variavam, assim
como o empenamento era elevado, de modo que quando as placas eram apoiadas
sobre as pilastras, não ficavam estáveis dando a sensação que estávamos em uma
tampa de bueiro.
Em algumas obras começaram a fixar as placas com argamassa,
o que fugiu do conceito. Porém em outas começaram a calçar as placas, e aí
vemos de todos os tipos de calço, desde palito de sorvete, palito de fósforo,
taco de madeira até chiclete (rs).
A foto ao lado é do piso elevado mais antigo que se tem
conhecimento, é o caldário da terma na cidade inglesa
de Bath, onde o vapor era
insuflado sob o revestimento de piso, cujas placas eram apoiadas sobre
conjuntos de lajotas. Podemos ver que esta foto não difere muito da foto no
topo da matéria que é de um piso da década de 90.
Atualmente muito difundido e aplicado em grande escala, o
piso elevado externo em placas de concreto evoluiu muito tecnicamente e está
totalmente seguro e estável além de estar normatizado de acordo com a ABNT NBR
15805/2015.
Boas Obras!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário