segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Estória de uma História – 1ºs Pisos Elevados Externos


Os pisos elevados chegaram ao Brasil na década de 80 e sua aplicação era quase que exclusiva em lajes corporativas e salas de informática.


Utilizando o mesmo conceito do piso elevado coorporativo, começaram os projetos com os pisos elevados externos para acesso de instalações e manutenção e proteção da impermeabilização.

Com o pioneirismo do sistema, foram feitas algumas adaptações curiosas para os dias atuais.
Não existiam ainda os suportes de polipropileno, somente os metálicos, e seu uso era somente para áreas internas e inapropriado para áreas externas devido à corrosão.

Os apoios começaram com criatividade, utilizava-se pilaretes de tijolos ou pedras sobrepostas, que depois evoluíram para corpos de provas de concreto.

As placas de concreto ainda não tinham a tecnologia de hoje, eram fabricadas em formas de madeira; as dimensões e esquadro variavam, assim como o empenamento era elevado, de modo que quando as placas eram apoiadas sobre as pilastras, não ficavam estáveis dando a sensação que estávamos em uma tampa de bueiro.

Em algumas obras começaram a fixar as placas com argamassa, o que fugiu do conceito. Porém em outas começaram a calçar as placas, e aí vemos de todos os tipos de calço, desde palito de sorvete, palito de fósforo, taco de madeira até chiclete (rs).

A foto ao lado é do piso elevado mais antigo que se tem conhecimento, é o caldário da terma na cidade inglesa
de Bath, onde o vapor era insuflado sob o revestimento de piso, cujas placas eram apoiadas sobre conjuntos de lajotas. Podemos ver que esta foto não difere muito da foto no topo da matéria que é de um piso da década de 90.

Atualmente muito difundido e aplicado em grande escala, o piso elevado externo em placas de concreto evoluiu muito tecnicamente e está totalmente seguro e estável além de estar normatizado de acordo com a ABNT NBR 15805/2015. 

Boas Obras!!!

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