Com o recente aumento da Selic, os empréstimos e
financiamentos tornaram-se mais caros.
Grande parte das incorporadoras e construtoras não utiliza
capital próprio para financiar suas obras, recorrendo, portanto, a bancos.
Nesse cenário de juros elevados, o entusiasmo para novos investimentos tende a
diminuir.
Para o comprador que depende de financiamento para adquirir
seu imóvel, o impacto também é significativo: parcelas mais altas dificultam o
consumo e reduzem a demanda.
Já para o investidor que adquire imóveis visando rendimento,
o aumento da Selic torna os investimentos de renda fixa mais atrativos,
reduzindo o interesse no mercado imobiliário.
Diante desse panorama, é possível prever uma desaceleração
no ritmo das obras e uma diminuição no número de novos lançamentos.
Entretanto, essa é apenas uma perspectiva. O Brasil é um
país de grande diversidade econômica e, muitas vezes, surpreende ao contrariar
as previsões lógicas.
Boas Obras!!!