domingo, 17 de junho de 2012

**Brilho**


Em comemoração ao quinto aniversário desse blog, postamos uma interessante matéria sobre um fator muito importante do piso marmorizado, o Brilho.

Introdução:

Em se tratando de manutenção de pisos, o objetivo principalmente é o brilho constante em sua superfície encerada.

Para o tratamento de piso devem ser obedecidos os seguintes objetivos:
1- Preservar a pedra
2- Durabilidade – Tempo entre a implantação e a remoção
3- Segurança – Ser antiderrapante
4- Brilho

E as sequencias operacionais para o brilho do enceramento são: varrer, lavar e lustrar.
A aparência é fundamental para atrair a atenção, no caso do tratamento do piso o brilho é que enfoca a atenção do ser humano, isto sem desmerecer o fator limpeza.
No tratamento do piso existem dois componentes que são o selador e o acabamento.
O acabamento que chamamos de ceras duras, é a superfície onde são submetidos ao trafego e acontece o surgimento de riscos, rasgos, fissuras, marcas, etc.
E o lustre UHF (Ultra High Speed) utilizando disco abrasivo adequado, com rotação acima de 1.000 RPM é que fortalece o brilho.
O lustre tem duas finalidades: Deixar a superfície plana e aquecer aumentando a dureza da cera. É justamente o lustre que reduz os riscos.

Medição de Brilho:
O aparelho que mede o brilho (gloss meter) tem como finalidade analisar a variação de luz emitida com a luz refletida. A intensidade de luz é registrada sobre uma pequena faixa do ângulo de reflexão.
Este aparelho não mede a luz natural proporcionada pelo ambiente, e sim a luz que o mesmo emite e o retorno da mesma na reflexão.
Valores de medição: Ela varia de zero a 90 (em superfícies extremamente polidas como o espelho, podem chegar a 100). No caso dos pisos que são translúcidos, a variação vai de 40 a 70. O desejável após o lustre está entre 60 e 70.
Podemos considerar como parâmetro os seguintes valores: Ruim (até 40); Regular (de 40 a 50); Bom (de 50 a 60) e Ótimo (acima de 60).

Interpretação das medições:
1- Medição de valor baixo: acontece quando a superfície não foi lustrada ou o operador lustrou com velocidade acelerada ou com disco desgastado ou sujo.
2- Medição de valor alto: Piso lustrado adequadamente ou , apesar de não lustrado, tratava-se de uma área de baixo tráfego. Cantos por exemplo.
Existe uma situação, onde apesar do brilho estar dentro do padrão ótimo, pode ter sido lustrado sem ter sido lavado, apenas mopeado. No piso lustrado sem ter sido lavado ocorre o fenômeno chamado de Piso Sujo Brilhante.

Boas Obras!!!!

Matéria baseada no texto do Engº Etsugi Tsutsumida, responsável técnico da Eclipse Brasil Imp. E Com. Ltda.




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