Na semana passada contamos a segunda parte da história da
primeira exportação de piso marmorizado com o título “Escravos Brasileiros”, e
agora vamos para o último capítulo da trilogia de nossa estória.
Quando o sindicato da construção civil argentino obrigou a construtora
local a igualar em dólar o salário dos brasileiros e ainda dar mais um abono
semanal, os funcionários da Etergran conseguiram juntar um bom dinheiro e vir
com a burra cheia de volta.
A maioria dos empregados da Etergran eram provenientes de
duas regiões do Nordeste, a região de Conceição do Coité na Bahia e a de Livramento
na Paraíba.
A maioria da turma de Conceição do Coité era do distrito de
Goiabeira e na volta da Argentina, com a renda obtida, começaram a construir
novas casas, muitas em uma mesma rua, e denominaram esta rua com o nome
Etergran homenageando a empresa que trabalharam.
Conceição do Coité cresceu muito e hoje conta com 60.000
habitantes assim como o distrito de Goiabeira que desde 2010 teve várias ruas
asfaltadas e no local tem até uma pista de motocross onde é disputada a Copa
Sisal da categoria.
Atualmente, muitos colaboradores de diversas empresas de
piso são provenientes de Conceição do Coité-BA e muitos até são parentes dessa
turma que originou a rua Etergran.
Parece folclore, mas é verdadeiro, uma empresa de piso
marmorizado virou nome de rua.
Boas obras!!!
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