Estamos vendo atualmente o problema da violência no Rio de
Janeiro com o caso da Rocinha, mas isso já vem de vários anos.Em 1997 eu estava trabalhando na Tecnogran que estava
executando os pisos para a loja do Carrefour Tijuca, nesta época além dos pisos
marmorizados a empresa também executava os pisos de concreto.
O Carrefour Tijuca era muito próximo ás favelas do Borel,
Casa Grande e Indiana dominadas por diferentes facções do tráfico que viviam em
guerra e trocavam tiros de um morro para o outro parando os serviços na obra em
várias ocasiões.
Veja a “estória”: Estávamos fazendo o acabamento do concreto
de uma laje e estávamos com um potente holofote ligado para iluminar os
serviços noturnos.
Chegou um moleque de uns 12 anos e falou para o Sr. Bezerra, nosso mestre, que o chefe mandou desligar o holofote porque o estava incomodando
e deu 15 minutos para que isso ocorresse.
O Sr. Bezerra não deu bola para o moleque e continuou os
trabalhos... após 15 minutos foi tiro pra
todo lado, a peãozada se
escondendo atrás dos muros e o pobre holofote virou uma peneira de tanto furo. Acabou
o expediente.
Mandei parar parou!!!
Em tempo: Em 2005 o Carrefour fechou esta loja
definitivamente devido à alta incidência de tiroteios e grande frequência de
saques e roubos que afugentaram os clientes.
Boas Obras!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário