Os pisos cimentícios tem sua resistência a abrasão de acordo
com os agregados que compõe a sua formulação.
No desenvolvimento de um piso que não precisasse de cera
para sua manutenção, a Segato desenvolveu os pisos FMS (Free Maintenance System)
com agregados de basalto, gnase e quartzo; são materiais mais duros que o mármore
e conservariam o brilho do polimento; porém, os arquitetos não especificaram
muito porque os pisos não ficavam totalmente brancos como os com mármore na
composição.
A Segato também desenvolveu o piso Revin com basalto e
quartzo para uso industrial, todos eles com menos de 3mm/1000 de desgaste no ensaio
laboratorial de abrasão no aparelho de Amsler.
A classificação de dureza de um mineral está relacionada na
escala de Mohs que vai desde o talco, material mais mole com dureza 1 até o
diamante, material mais duro com dureza 10
Veja a dureza de alguns agregados usados na composição de
pisos cimentícios:
O mármore, composto essencialmente por calcita, tem dureza
relativa 3.
O quartzo está relacionado na escala com dureza 7.
O gnase, constituído predominantemente por minerais mais
duros como quartzo (dureza 7) e feldspato (dureza 6) tem dureza entre estas duas dependendo
da porcentagem de cada um dos minerais.
O basalto na escala de Mohs tem uma dureza que pode variar
de aproximadamente de 4,8 a 6,5.
A ardósia, pode riscar o topázio, mas não o coríndon, e, por
isso, encontra-se no nível 8,5 da escala.
A limalha de ferro tem a dureza 4, semelhante da Fluorita.
Para lixar ou polir um piso, precisamos ter ferramentas com
durezas superiores aos agregados do piso; por isso é usado como abrasivo nas máquinas
de polimento o carborundum, em torno de 9,5 na escala de Mohs e as ligas
metálicas com carbeto de silício, este último tem a dureza semelhante ao
diamante.
Por isso que as ferramentas metálicas de polimento são
chamadas de diamantes; na verdade diamantes sintéticos; mas aviso:
Não dá para fazer anel!!!
Boas Obras!!!
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