Confira os principais motivos:
1. Movimentos térmicos sem controle
O piso dilata no calor e retrai no frio. Quando as juntas
não estão na posição certa, mal instaladas ou insuficientes para a movimentação
real, a tensão busca outro caminho — e esse caminho costuma virar uma trinca.
2. Recalques na fundação
Se o solo se move ou a fundação assenta de forma desigual,
surgem esforços que as juntas não conseguem compensar. O resultado? Trincas na
superfície, muitas vezes longe das juntas.
3. Projeto ou execução inadequados
Juntas mal dimensionadas ou insuficientes deixam áreas
desprotegidas.
Instalação incorreta ou uso de materiais de baixa qualidade
reduz a capacidade da junta de cumprir seu papel.
4. Materiais não compatíveis com as tensões da obra
Quando o material não acompanha a movimentação natural da
estrutura, ele fissura — mesmo com as juntas no lugar certo.
5. Cura acelerada do contrapiso
Perda rápida de água, especialmente em dias quentes e sem
proteção, gera retração e fissuras inesperadas, que depois aparecem no
revestimento.
6. Sobrecargas e esforços não previstos
Tráfego intenso, vibrações, equipamentos pesados ou uso
indevido da área podem gerar tensões extras que fogem do planejamento inicial.
Em resumo: se a trinca aparece fora da junta, a estrutura
está pedindo atenção. Ou as juntas não estão trabalhando como deveriam, ou
existem fatores externos — térmicos, estruturais ou operacionais — pressionando
o sistema além do previsto.
Boas Obras!!!

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