Neste último dia 6 de novembro participei do Seminário Paulistano de Calçadas realizado na Câmara Municipal de São Paulo, com a presença de políticos, arquitetos, associações de fabricantes de pisos e representantes de pessoas com deficiências e dificuldades de locomoção.
O principal intuito do seminário era recuperar o programa Passeio Livre lançado em 2005 (Ver a postagem de 27/7/2007 http://inglesdopiso.blogspot.com/2007/07/regulamentao-de-caladas.html ). Farei aqui um resumo do resumo do que eu ouvi no seminário.
São Paulo é uma cidade com 30.000 km de calçadas sendo que 90% não estão em condições ideais para uma cidade como São Paulo que é a de maior pólo de turismo do Brasil e receberá mais turistas com os reflexos da copa do mundo e da olimpíada.
Nossas calçadas parecem uma colcha de retalhos, com materiais derrapantes, degraus, pisos desnivelados, mal planejadas, com obstáculos, mobiliários urbanos, postes, raízes de árvores, sem rampas de acesso e pisos táteis para deficientes e etc.
São Paulo foi planejada para o automóvel, degraus e rampas foram construídos na calçada para os carros acessarem as casas e as pessoas com dificuldade de mobilidade (idosos, cadeirantes, carrinhos de bebê e etc.) não conseguem andar e existe um movimento mundial para o transito de pessoas e bicicletas substituindo carros.
A acessibilidade nas calçadas é uma inclusão social onde pessoas com dificuldades para circular pela cidade podem se misturar com a população e fazer coisas básicas como andar sem cair, atravessar uma rua, trabalhar, passear, comprar...
As calçadas têm que ser planejadas para haver uma harmonia urbana, com lugar para arborização, mobiliário urbano (lixeiras, pontos de ônibus, telefones públicos, bancos), com pisos nivelados antiderrapantes confortáveis para a caminhada, rampas de acessibilidade e faixa de piso tátil.
Quatro sistemas de pisos são indicados: Pavimento intertravado, concreto moldado in loco (estampado), ladrilho hidráulico e placas de concreto.
Dentro o sistema de placas de concreto existe a placa de concreto drenante que foi muito comentada no seminário, pois, desde os tempos antigos que se pavimenta terrenos para facilitar o transito, porém todo pavimento impermeabilizava o solo causando problemas, a placa de concreto drenante foi uma grande invenção, pois agora podemos pavimentar sem impermeabilizar.
A Segato faz parte do GCP - Grupo Calçadas de Placas e produzimos vários tipos de pisos cimentícios antiderrapantes, pisos táteis e pisos drenantes.
Em breve todas as palestras do seminário estarão disponíveis no site www.natalini.com.br . O vereador Gilberto Natalini foi o proponente do seminário.
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