Continuando a série “no capricho”, vamos comentar sobre o polimento. O capricho no polimento faz a diferença entre o piso ficar bom e ficar muito bom, para isso temos que atentar para alguns detalhes.
Primeiro a qualidade do equipamento. Hoje se utiliza maquinas politrizes de satélites com abrasivos diamantados. A maquina deve estar equilibrada e balanceada para um nivelamento uniforme do piso. Os abrasivos diamantados devem ser apropriados para o piso marmorizado em placas e obedecer a uma sequência de granas para que o piso não fique arranhado.
O polidor caprichoso mantém seu equipamento limpo, diminuindo as quebras na máquina e mantém também sua área de trabalho limpa, sem acumulo de lama onde ele pode ver como está a qualidade de seu serviço e observar alguma falha onde a máquina não passou.
O estuque deve ser bem aplicado forçando a desempenadeira de aço para que feche a porosidade aberta com o desbaste. O prazo de secagem e cura do estuque deve ser respeitado.
Não pode haver pressa, o primeiro diamante vai desbastar o piso, o segundo tem que apagar os riscos do primeiro, o terceiro do segundo e assim por diante. É necessário alisar o piso em cada etapa e não só passar a maquina no piso. Nada de correria, a pressa é inimiga da perfeição. Em cada etapa lavá-se o piso para ver se não sobrou algum “gato”.
Nos cantos onde se utiliza a lixadeira manual, embora diferente do polido com a politriz, os cantos não podem ter aparência der ter sido polido a facão, eles devem estar lisos e bem acabados. Os cantos onde o disco não consegue atingir deve-se polir com a “ponta montada” (utilizando uma ferramenta que se assemelha a furadeira).
O polimento é a ultima etapa antes do enceramento é onde o capricho mostrará o resultado final, é aquele algo mais que fará a qualidade melhor, portanto o capricho é fundamental.
Boas obras!!!
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